No mundo de hoje a facilidade de comunicação é um fator essencial para a propagação da informação, hoje a palavra da ordem é “engajamento”, como buscar isso de seu público, com certeza trazendo notícias fantásticas e ou de muita repercussão, como o caso do menino refugiado sírio que morreu na praia, uma empresa usou essa imagem em uma campanha e agora está sofrendo ação pelo Conar, então cabe a pergunta Tragédias Vendem?
As tragédias da humanidade sempre foram as principais notícias da mídia mundial desde antes de Jesus, o que dizer da Torre de Babel ou da Arca de Noé, tragédias históricas que sempre povoaram a imaginação da população.
Elas venderam? Sim e muito, quantos filmes e livros existem sobre diversos temas que abordam o crescimento e a queda de pessoas, povos, etc…
No ramo jornalístico o uso da tragédia como forma de buscar “engajamento” do público já é uma formula garantida de IBOPE, onde desde os primórdios temos grandes vendas de jornais graças a grandes tragédias.
O fato de ter a necessidade de informar a população é uma porta aberta para usar e abusar das situações mais trágicas da sociedade e obrigatoriamente com um custo a ser cobrado por esta informação, neste momento entra em cena a publicidade, ela anda lado a lado com a informação pois é a principal fonte de renda da mídia, só avaliar o salário das celebridades dos comerciais e estrelas de TV.
Só observarmos o tempo que é dado aos telejornais sensacionalistas no fim de tarde que usam do apelo emocional do ser humano, colocando na teve outros seres humanos passando necessidades e tragédias pessoais, e no meio das matérias, vemos aquele comercial sendo falado de forma toda empolgada por uma apresentador(a) que acabou de noticiar uma morte.
No facebook o que vemos muito hoje em dia são situações que as pessoas divulgam suas doenças para arrecadar dinheiro na internet, lógico que existem pessoas sérias, mas já foi o tempo que o Brasil era o pais do espertos, no mundo todo charlatões usam as novas mídias sociais para tentar aplicar golpes e ganhar dinheiro.
A forma como a publicidade é utilizada dentro dos veículos de comunicação não especificamente vendem a tragédia, mas seu investimento e resultado, principalmente na TV, estão ligados diretamente a quantidade de pessoas assistindo.
Ou seja, se a pessoas que tem a liberdade de escolha preferem, por livre e espontânea vontade, assistir aos programas sensacionalistas quem somos nós para dizermos o contrário.
A resposta para a pergunta titulo é mais do que obvia, SIM, tragédias vendem, em todas as mídias, formas e lugares, pois as pessoas amam ver que não sofrem sozinhas, ter comparativos, e buscar na tristeza alheia, sua própria felicidade.
Rodolfo G. Daniels Junior – CEO Pensar Estratégia
CEO Pensar Estratégia | Palestrante | Analista de Inteligência de Mercado | Especialista em Atendimento | Desenvolvedor de Processos e Métricas | Pesquisador e Project Planning Man
Criador dos pensamentos, “Composto Comunicação” e “ Marketing Livre”, que desenvolvem o marketing através da utilização de comunicação especializada em todos os ambientes e ferramentas do marketing.
Imagem Capa de Moshe Harosh por Pixabay